Como é que a Química está presente nos Aromas?

No início da civilização, os aromas tinham a função de verificar se um alimento não estava estragado ou distinguir as plantas nocivas das plantas comestíveis. Atualmente, os aromas destinam-se a melhorar a qualidade sensorial dos alimentos.

O aroma de um alimento provém de uma mistura complexa constituída por grande número de compostos. Por exemplo, numa maçã existem mais de 300 compostos orgânicos, no tomate são 130, no mel são mais de 200 e no café são aproximadamente 1500 estruturas diferentes. Esses compostos devem ser suficientemente voláteis para que a sua composição atinja o limiar da perceção. 
As moléculas responsáveis pelo aroma são constituídas por hidrocarbonetos. Os principais grupos de compostos dos aromas também podem ser os álcoois, os aldeídos, os ésteres, os éteres, os fenóis e ainda os derivados sulfurados ou azotados.

 Os aromatizantes são utilizados para caracterizar, melhorar, padronizar ou reconstituir um aroma ou sabor e ainda podem ser usados para camuflar outros aromas e sabores indesejáveis. 
São constituídos por uma parte ativa, podendo ser natural (origem animal ou vegetal) ou sintética (produzida quimicamente); solventes para facilitar a manipulação e utilização dos aromatizantes pela indústria alimentar; e ainda substâncias auxiliares.
  Os bio aromas são comparados a substâncias químicas de aromas, que são gerados biologicamente, derivados de fermentação microbiana, pela ação endógena ou processamento de enzimas e através do metabolismo de plantas.
  Para tal é necessário selecionar um biocatalisador capaz de executar numa única etapa a transformação de um substrato ou a sua conversão em múltiplas etapas, que tem início com o metabólito intermediário ou uma síntese dos nutrientes básicos de uma fermentação. Porém, a maioria dos aromas usados em alimentos processados industrialmente depende do potencial
biossintético das células das plantas.




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